Aprenda a identificar se a ansiedade é grave

Quando a ansiedade é grave?

A ansiedade nada mais é do que um mecanismo cerebral que serve para nos alertar em situações desconhecidas e que possam representar algum perigo. É, portanto, uma reação normal, que nos estimula a entrar em ação para nos proteger ou fugir do que nos ameaça. Como saber se a ansiedade é grave?

A ansiedade é também uma sensação que todo indivíduo pode experimentar diante de algumas situações no dia a dia, como falar em público, fazer uma entrevista de emprego, na véspera de compromissos importantes, entre outras. 

Essa agitação diante de certas circunstâncias é uma reação natural, mas muitas vezes a ansiedade se faz presente com mais frequência e intensidade. Nesses casos, pode se tornar patológica e comprometer a saúde mental, e por isso precisa ser tratada.  

Mas afinal, como saber quando a ansiedade é grave e ultrapassa os limites e passa a ser considerada um transtorno? Confira no artigo a seguir. 

Quando a ansiedade é grave e se torna preocupante?

A ansiedade pode ser considerada um problema quando começa a prejudicar o dia a dia, levando a sintomas físicos e emocionais que interferem na qualidade de vida do indivíduo. Quando chega nesse ponto, pode ser difícil controlá-la sozinho(a).

Quando a ansiedade é grave e se torna preocupante
Quando a ansiedade é grave e se torna preocupante

De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, o DSM-V, os transtornos de ansiedade incluem características de medo e ansiedade excessivos, e perturbações comportamentais relacionadas.

Ainda de acordo com o DSM-V, esses transtornos se diferem de meras sensações de medo ou ansiedade pela sua intensidade ou por persistirem além de períodos que podem ser considerados apropriados. 

São problemas que podem acometer pessoas de diferentes faixas etárias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo: o problema acomete mais de 18 milhões de brasileiros, o que representa cerca de 10% da população. 

Quando a ansiedade é exagerada, torna-se um problema patológico. Identificar seus sinais é o primeiro passo para enfrentá-la e encontrar o tratamento adequado.

A preocupação excessiva é um dos principais sintomas da ansiedade em desequilíbrio, pois é uma das características mais presentes.

Ter preocupações é normal, mas elas se tornam um problema quando passam a tomar conta dos seus pensamentos durante a maior parte do dia, pois podem atrapalhar a sua rotina.

A irritação frequente também pode ser um sintoma. Pessoas que sofrem de ansiedade tendem a se estressar de maneira desproporcional frente aos problemas cotidianos. Além disso, a irritação com algo pontual pode durar o dia inteiro e prejudicar até mesmo a qualidade do sono. 

As alterações do sono também configuram sintomas de ansiedade em excesso. Pessoas com transtornos de ansiedade podem apresentar dificuldade para relaxar e dormir, ou ter sono agitado, pois não conseguem se desconectar tão facilmente de suas preocupações. 

O cansaço constante também pode se fazer presente, não apenas como uma consequência das noites mal dormidas, mas também por conta da agitação mental constante, que leva à exaustão mental e física. Também é comum notar que os músculos do corpo ficam tensionados mesmo involuntariamente. 

Outro sinal dos problemas de ansiedade é a dificuldade para se concentrar em suas tarefas cotidianas. Pessoas ansiosas se distraem facilmente e perdem o foco, e comumente terminam o dia com um monte de afazeres inacabados. 

Veja os sintomas da ansiedade
Veja os sintomas da ansiedade

A ansiedade também pode causar sintomas físicos, como palpitações, falta de ar, tremores, tontura, problemas gastrointestinais, suor em excesso, e até mesmo ocasionar desmaios. 

Confira a seguir os principais distúrbios relacionados à ansiedade em excesso.

Os tipos mais comuns de distúrbios de ansiedade 

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é um dos principais problemas de saúde relacionados à ansiedade em desequilíbrio. É caracterizado por uma preocupação excessiva, persistente e de difícil controle, que perdura por pelo menos seis meses.

A TAG geralmente é composta por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação; fadiga; irritabilidade; dificuldade de concentração; tensão muscular e perturbação do sono.

Além da TAG, a ansiedade compõe alguns outros problemas de saúde que já são popularmente conhecidos, como o Transtorno do Pânico, por exemplo. É caracterizado por ataques de pânico, que acontecem de maneira recorrente e inesperada, marcados por medo ou desconforto intenso.

Os ataques alcançam um pico em questão de minutos e são formados por quatro ou mais dos seguintes sintomas: sudorese; taquicardia; tremores; falta de ar; desconforto torácico; náusea; tontura; calafrios ou ondas de calor; formigamento; desrealização ou despersonalização; medo de perder o controle e medo de morrer. 

O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) também é caracterizado por um desequilíbrio na ansiedade. É diagnosticado quando o indivíduo apresenta compulsões em forma de comportamentos que servem de alívio para que a pessoa afaste pensamentos obsessivos desagradáveis, que não consegue controlar.

Segundo o DSM-V, essas obsessões causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 

Outro exemplo de transtorno em função da ansiedade excessiva é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Ele acontece quando a pessoa vivencia um trauma (que geralmente ataca sua integridade física ou mental) e passa, a partir de então, a reviver a situação em pensamentos.

Tipos de ansiedade
Tipos de ansiedade

Além disso, também evita situações que lembrem o ocorrido, por medo de que a ocasião se repita. 

também alguns tipos de fobias, como a fobia social. Esse problema acontece quando a pessoa não consegue ficar exposta à avaliação dos outros, com intenso medo de ser rejeitado ou humilhado pelo círculo social no qual está inserido.

Isso leva ao desconforto em realizar atividades simples, como comer, falar e escrever em público.

Algumas pessoas também podem desenvolver fobias específicas, como o medo excessivo de algum objeto ou situação. Esse medo é tão intenso e presente que atrapalha a vida da pessoa, que tenta evitá-lo sob qualquer circunstância.

Alguns exemplos mais comuns são o medo de voar, de altura, de tomar uma injeção, de ver sangue, de animais e insetos, etc.

Agora que você já conhece os principais sintomas de um desequilíbrio na ansiedade e alguns dos transtornos que são caracterizados por ela, provavelmente está se perguntando o que fazer mediante esses problemas. Confira mais detalhes a seguir. 

O que fazer nesses casos onde a ansiedade é grave? 

Se você ou alguém que você conhece se encaixa nos sintomas e distúrbios aqui mencionados, é importante procurar ajuda. Assim como qualquer outro problema de saúde, a ansiedade excessiva não deve ser negligenciada. 

O ideal é procurar a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra, que são os profissionais adequados para identificar o problema e ajudar a pessoa a lidar com ele da melhor forma. Após uma avaliação e estudo de caso, serão definidos os métodos de tratamento mais adequados. Há três tipos de tratamento: 

  • Acompanhamento psicoterapêutico, realizado com um psicólogo;
  • Uso de medicamentos receitados e controlados por um psiquiatra;
  • A combinação dos dois fatores acima: medicamento e psicoterapia.

A psicoterapia é um processo que pode ajudar muito as pessoas que sofrem com ansiedade. Por meio dela, o indivíduo pode falar abertamente sobre o que lhe causa ansiedade e descobrir como lidar com ela no dia a dia. 

Assim, terá a oportunidade de identificar, junto do seu psicólogo, os padrões de pensamento e comportamento que o impedem de se sentir melhor, e assim trabalhar em busca de mudanças.

Afinal, o que se deve fazer quando a ansiedade é grave?
Afinal, o que se deve fazer quando a ansiedade é grave?

A psicoterapia é fundamental para lidar com questões relacionadas à saúde mental, pois busca encontrar a raiz do problema, para que ele não retorne posteriormente. 

Algumas dicas que podem ajudar a lidar melhor com a ansiedade no dia a dia são praticar atividades físicas, manter uma alimentação saudável e fazer meditação. 

A atividade física libera endorfina, um hormônio que proporciona bem-estar e diminui a ansiedade e o estresse. Além disso, o hábito também ajuda a lidar com a insônia e aumenta a disposição para realizar atividades do dia a dia.

A alimentação saudável é importante para garantir nutrientes que favorecem o bom funcionamento do cérebro e a produção adequada de neurotransmissores, que estimulam o bom humor. 

Já a meditação ajuda a controlar os pensamentos e reduzir o estresse. Ao trazer o praticante para o momento presente, a técnica possibilita lidar melhor com preocupações que geram ansiedade em excesso.

Navegue em nosso blog e confira os benefícios que a meditação proporciona e como ela pode ajudar pessoas que sofrem com ansiedade.


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